Eu Assisti Solomon Kane / Salomão Kane



Há algum tempo atrás, quando fiz um post sobre adaptações de HQs para o Cinema, eu havia comentado sobre algumas injustiças sofridas por filmes, que seriam épicos, aqui no Brasil. Há alguns dias assisti a um filme que se encaixa nessa classificação: Salomão Kane.
O personagem ficou conhecido aqui no Brasil pelas histórias publicadas em A Espada Selvagem de Conan, o Bárbaro, da editora Abril, chegando até mesmo a receber algumas edições especiais da mesma editora.
A adaptação foi dirigida por Michael Basett, baseado nas histórias originais do próprio Robert Howard. O personagem principal foi interpretado por James Purefoy, ator bem conhecido pela sua interpretação como o vilão de Coração de Cavaleiro.
Lembro que assim que vi o cartaz com o anuncio do filme aqui no Brasil, tentei assisti-lo desesperadamente. Para a minha infelicidade, a maioria das salas de cinema optaram por passá-lo ou na versão dublada, ou em horários de matinê. Fico pensando: será que eles acharam que esse era um filme para o público infanto-juvenil? Se assim for, coitadinhas de nossas crianças...
Salomão Kane é um filme violento. Bem violento. Uma história tensa que fala sobre traição, pecado, virtude e vício. Um caminho a ser percorrido, não em busca da salvação, mas em fuga da danação. A morte é certa, e por vezes o único caminho desejável para o aventureiro.
Há certa adaptação sim sobre a história original, porém nada que prejudique o espírito sombrio do puritano inglês. Com um roteiro bem fechado, o filme permite um gancho para um eventual segundo filme, mas mesmo esse deixa no espectador a sensação de “não, não haverá um segundo filme”.
Enfim, assistam, pois é um filme que agradará tanto aos fãs dos épicos quantos aos fãs de HQs.

Um Sábado Qualquer - Boteco dos Deuses

Não sei se vocês conhecem Um Sábado Qualquer, uma série em quadrinhos produzidas pelo desenhista Carlos Ruas. As histórias falam a respeito de um personagem bem carismático e muito conhecido: Deus. Não aquele Deus chato e ganancioso que os neo-pentecostais gostam de gritar ao montes pela TV, assim como não é o Deus chato e tristonho do catolicismo. Na verdade, não sei nem se é o Deus bíblico – embora não haja motivos para que não seja.

Enfim, em Um Sábado Qualquer, Carlos Ruas aborda diversas questões fundamentais da sociedades, em histórias com Deus, Adão, Eva, Caim e claro... Luciferaldo. Com um ótimo traço, o autor passeia por um humor inteligente e bem dosado, embora altamente satírico.

A tiras são publicadas quase diariamente na internet. Há também uma versão em inglês, Once Upon Saturday, que não é tão atualizada assim. Caso você não conheça, eu recomendo começar a sua leitura por aqui.

De qualquer maneiram, o objetivo desse post é falar da última série que Carlos Ruas resolveu lançar em Um Sábado Qualquer, chamada Boteco dos Deuses. Para aqueles que gostam/conhecem mitologia e outros culturas, Boteco dos Deuses é um prato cheio. Eu pessoalmente adorei.

É isso, a dica esta dada. Espero que vocês gostem.

Brasil Heavy Metal

Uma das coisas mais bonitas da música underground é o fato de que ele é feita com paixão. Existe coisa melhor do que ouvir um disco de heavy metal dos anos 80, e sentir em meio a falhas de gravação, microfonia entre outros problemas, a garra daquele pessoal e fazer o seu som? Claro que não. Por isso, acho justa a homenagem do vídeo abaixo, embora eu tenha dois comentários a fazer: primeiro que faltou o Azul Limão e segundo uma lembrança para o restante dos grupos, afinal, não é só de vocalista que se faz uma banda, né?