Uma partida de Ca$h n'Gun$



Ah sim... por acaso, procurando na net eu encontrei esse review aqui sobre o jogo que, eu admito, é bem melhor do que o publicado mais cedo.

Aventuras na terra de Grimm



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Ca$h n´Gun$

Há alguns dias atrás eu tive a oportunidade de jogar Ca$h n´Gun$, um simpático jogo de tabuleiro desenvolvido por Ludovic Maublanc, onde os jogadores tem a oportunidade de entrarem na pele de mafiosos, bem sucedidos em cometer o crime do século, que agora se vem no dilema de dividir os espólios do crime.

O Jogo: A versão que eu joguei se chama Ca$h n´Gun$ Yakuza, uma versão do jogo original desenvolvida para 9 pessoas. Nessa versão os jogadores se dividem em 3 grupos de 3, um com mafiosos da costa oeste, outros da costa leste e o último de yakuzas. Todos ficam ao redor da mesa de jogo, de maneira alternada. Não é permitida conversação entre os jogadores de um mesmo grupo durante o jogo, mas são permitido gestos pré-combinados. O jogo transcorre em turnos, no primeiro o padrinho (o Godfather) retira de um saco 8 peças de valores diversos na mesa e jogo, onde estão as armas dos jogadores. O padrinho então conta até 3 e todos os jogadores simultaneamente sacam suas armas e apontam para um inimigo a sua escolha, ocorrendo assim uma fase de negociação para convencer alguns saírem daquela rodada. Finda essa fase, ocorre a resolução das ameaças, vendo quais eram verdadeiras e quais eram blefe. Por fim faz-se a partilha do dinheiro e se inicia uma nova rodada com um novo padrinho.

O jogo é excelente para aqueles que buscam um divertimento casual. Jogando, passamos mais de 1 hora em uma única partida, sendo que mesmo essa hora passou voando.

Uma pena que Cas$ n´Gun$ não tenha sido lançado aqui no Brasil.

Musicothérapie

Essa foi a melhor animação, das que eu assisti, na edição 2008 do AnimaMundi. Espero que vocês gostem. Ah sim... lembrando que a edição 2009 vai até amanhã!!!

Musicothérapie. Arnael Isnard, Manuel Javelle, Clément Picon. França

Filhos do Carnaval e Boston Legal

Aproveitando esse meu recente período de “molho forçado” - ou período de repouso pós-operatório – resolvi botar em dia minha leitura e meus filmes/seriados/etc. Ok, a leitura não estava tão atrasada assim, mas consegui colocar alguns livros pendentes em dia assim como consegui reler outros – mania minha de só considerar lido o livro da qual eu tomo notas no meu caderno.

Das séries e filmes novos que vi vocês tiveram minhas impressões aqui no blog – um pessoa que descobriu meu blog recentemente chegou a pensar que o mesmo falava apenas sobre fimes *rs. Em matéria de séries, falei sobre 9mm São Paulo alguns dias atrás. Ótima série, da qual eu já assisti todos os episódios que foram lançados até então.

Duas séries que já passaram há algum tempo na televisão, e que só agora eu estou assistindo, são Filhos do Carnaval e Boston Legal.

Filhos do Carnaval é dirigida por Cao Hamburguer e produzida pela HBO Brasil. Passa entre a Zona Oeste e a Zona Sul do Rio, conta de um bicheiro, que após um sonho premonitório, assiste ao suicídio de filho primogênito, seu sucessor nos negócios e futuro chefe da família. Abalado ele resolve passar o negócio, mas é impedido por seus outros filhos, um legítimo e dois bastardos não reconhecidos, que tentam utilizar o momento para conseguir maior prestígio entre o pai.

Boston Legal por sua vez conta as histórias de um escritório de advocacia de Boston. Com personagens fortes e ótimos atores, Boston Legal trás uma comédia longe do estilo ha-ha. O destque fica para William Shatnet, em seu melhor papel fora de Star Trek – ao menos que eu tenha visto até então – no papel do “estiloso” e arrogante Danny Crane e para James Spader, como o politicamente incorreto Alan Shore.

Ambas as séries são ótimas. Espero apenas conseguir assistir ao menos a 1a temporada completa delas – se eu não me engano, no caso de Filhos do Carnaval só há uma temporada.

Uma série que espero conseguir assistir nesse período é o tão falado The Big Bang Theory. Será que alguém ai me empresta os dvds para assistir? *rs

Engano ou Cara-de-Pau?

Encontrei um desses, na banca de jornal, o livro Sócrates escrito pela autora Fernanda Cury e publicado pela editora Minuano. Esse livro faz parte de uma série de baixo custo, chamada Iluminados da Humanidade e pode ser encontrada por R$ 6,90 ou em algumas promoções, como a que eu comprei, de 2 pelo mesmo valor.


Enfim, hoje começei a leitura deste e com ela veio a noção de “deja vú”. Não demorou muito e eu descobri o por quê: o texto deste livro é o mesmo do livro Sócrates, O nascimento da Razão Negativa, escrito pelo professor Hector Benoit e publicado pela Editora Moderna.

Mesmas palavras, mesmas frases, mesmo tudo! Para não falar que não há diferença, na versão da Editora Moderna nós temos referência bibliográfica e uma pequena descrição sobre quem é o autor, enquanto na Editora Minuano não temos nada parecida.

Só para ser chato, resolvi enviar um e-mail a editora pedindo explicações. Será que eles responderão? O que falarão, que a capa do livro veio com o nome do autor trocado? *rs

É por essas e outras que o mercado editoral brasileiro esta essa merda bosta que esta!

Eu vi O Magnata

Você sabia que Chorão, vocalista do Charlie Brow Jr, também é escrito? Não? Nem eu. O Magnata é o primeiro filme roteirizado pelo músico e dirigido por Johnny Araújo, que já foi campeão do VMB por dirigir clipes de artistas como D2.

O Magnata é passado na cena rock-underground de São Paulo onde o Magnata, um playboy vocalista de uma banda punk homonimia, vive sua vida de luxo em excessos. Tudo vai bem (mal?) até que um belo dia ele e um conhecido resolvem, só de curtição, roubar uma Ferrari. Ele escapa, o comparsa vai em cana, e a partir de então o Magnata passa a ver a bomba relógio na qual ele transformou a sua vida.

O Magnata não é excepcional, mas e um bom filme. Os destaques na minha opinião ficam para Marcelo Nova, no papel na consciência do playboy, e para... esqueci o nome dele, o ator que fez o papel de tenente Fábio no Tropa de Elite. Boa pedida!

Eu vi Valsa para Bashir (Waltz with Bashir)

Sabe, no geral acho os filmes vencedores/indicados ao Cannes chatos. É, talvez seja um preconceito – ou mesmo ignorância da minha parte – fala isso, mas dos filmes mais chatos e pseudointelectais que assisti até hoje, todos sempre me marcaram por aquela indicação ao Cannes. Mesmo isso sendo quase uma regra, é preciso lembrar que toda regra tem sua exceção, e hoje eu assisti a uma delas: Valsa para Bashir.

Valsa para Bashir é uma animação israelense criado pelo diretor Ari Folman. Com um traço único – que infelizmente não sei precisar se é do próprio diretor, pois os créditos do filme estão em hebraico – Ari Folman conta sua própria história, começando um dia em um bar, onde um amigo lhe conta sobre um pesadelo recorrente, onde ele é perseguido por 26 cães, sendo que ele próprio olembra que esses cães foram os que ele havia matado durante um cerco a uma vila durante a Guerra do Libano quando ambos então serviam ao Exército Israelense. Conforme a conversa transcorre, Folman se dá conta que por uma única cena em um massacre numa praia ele não guarda nenhuma outra lembrança desse período da sua vida. Ari passa então a correr atrás de velhos companheiros de farda e passa a reviver os horrores da guerra.

Valsa para Bashir é um verdadeiro documentário em forma de animação, e engana-se que pense que pelo fato do diretor der judeu que o filme é parcial, ao contrário, ele até carrega umas críticas bem contundentes ao exército de Israel e a Falange, milícia cristã apoiada por Israel durante a guerra.

Eis ai um filme bom e que merece muito ser assistido!

Eu vi Watchmen

Finalmente, depois de meses de atraso, eu consegui assistir ao tão falado, bem e mal, Watchmen. Algumas pessoas que haviam lido o HQ gostaram, outras que leram odiaram, outras que não leram acharam legal e desses que não leram alguns acharam chato. Um único filme, tantas opiniões... Enfim, depois do atraso agora posso dar dar minha.

O filme é legal. Admito de inicio ter ficado assutado com a duração de quase 3 horas, afinal, vocês devem saber que sou meio avesso a ficar muito tempo com a bunda na cadeira de frente para a TV (tremo só de pensar nas pessoas que dizem ter “assistido a trilogia de O Senhor dos Anéis de uma vez só no último final de semana”, brrrrr).

Então, voltando ao assunto. Eu li a HQ e achei o filme legal, algumas caracterizações ficaram muito boas, outras muito fracas. Em uma história complexa como a criada por Alan Moore (que por acaso conseguiu que seu nome fosse retirado dos créditos, onde aparece apenas Co-Escrito por David Gibbons) é normal que o diretor opte por focar mais determinadas passagens do que outras. Alguns foram bons, outros, na minha opinião, fizeram falta.

Mais ou menos na metade é que o filme teve, na minha opinião, sua grande falha. Se até então as escolhas do diretor atendiam ao propósito de contar a trama principal da Watchmen, a partir daí ele começa a desbancar para uma outra história, com outros fins, que não eram aqueles propostos pela HQ. O drama, o desespero do ser humano, do cidadão em geral, pelo holocausto nuclear desaparece. Há um leve temor pela III Guerra Mundial que não cativa o espectador, e conforme a trama avança as mudanças no roteiro transformam Watchmen em qualquer coisa que não seja Watchmen.

Enfim, fico feliz por não ter apostado nesse filme. Como eu disse, ;e um filme legal, que consegue prender o espectador na cadeira por mais de 2 horas mas que termina com um gosto amargo de “era melhor ter ido ver o filme do Pelé” (frase clássica do Chaves, vocês lembram?). Não sei se vale a pena alugar na locadora, talvez seja melhor esperar passar na HBO ou no TeleCine, mas ainda assim vale alguma coisa.

Eu vi 9mm São Paulo

Se você acha que série policial brasileira se resume a Força Tarefa e... aquela da Record que eu esqueci o nome, você esta muito enganado e precisa assistir urgentemente a São Paulo 9 mm, uma pusta serie policial produzida pela Fox Brasil. O argumento foi de , a direção fica por conta de e o elenco é composto principalmente por Luciano Quirino, Norival Rizzo, Clarissa Kiste, Marcos Cesana e Nicolas Trevijano.

9mm São Paulo conta a história de uma equipe de investigação da divisão de homicídios da policia civil de São Paulo, liderada pelo delegado Eduardo. Atualmente a série possui 6 episódios já exibidos. Inicialmente seriam apenas 4, porém devido ao grande sucesso a série acabou ganhando o projeto de mais 9 – impressionante, não?

O trunfo de 9mm SP esta em não apenas apenas uma série de ação. Ali você encontra ação das perseguições, o drama dos policiais que falham em conciliar sua vida profissional e pessoal, intriga dentro do jogo político na corporação, suspense durante as investigações. Uma série multifacetada, que consegue prender e entreter o espectador durante os 48 minutos de cada episódio.

No site oficial você encontra diversos atrativos como ficha dos personagens, sinopses dos episódios, episódios curtos extras, para serem assistidos pela net e complementar a trama principal e até um jogo onde você assume o lugar de um dos investigadores!!!

Um destaque aparte, ao menos para mim, é a trilha sonora, bem underground que traz inclusive musicas músicas da banda Envydust, principalmente do seu álbum 1.

Enfim, em matéria de seriados do gênero nacionais, 9mm São Paulo pode não ter superado Mandrake – afinal superar o personagem Paulo Mandrake é para poucos – mas chegou bem perto de. Vale MUITO a pena assistir!

Eu Vi Jean Charles

Admito que se não fosse pela pessoa que me convidou a ir no cinema eu dificilmente teria assistido a esse filme na telona. Pessoalmente sou avesso a filmes biográficos em geral, principalmente sobre alguns que fizeram sucesso entre o público brasileiro, como Cazuza e Meu Nome Não é Johnny – esse inclusive também estrelado por Selton Mello.

No fim das contas acabei topando o desafio e fui ao Odeon na semana passada assistir a Jean Charles, e o resultado foi surpreendente! Para quem não se lembra, Jean Charles foi um brasileiro assassinado pela polícia britânica em Londres 3 anos atrás. O relatório oficial dizia que Charles fora confundido com um suposto terrorista na época, o que pouco tempo depois fora desmentido pela perícia que constatou diversos erros na investigação e na abordagem. No final das contas o brasileiro foi morto, o relatório feito e ninguém foi culpado. Caso encerrado? Não pois na memória de um povo esse caso permaneceu em aberto, em especial na do diretor Henrique Goldman que resolveu encabeçar o projeto do longa, de produção anglo-brasileira.

Jean Charles conta a história de uma pessoa normal. Um cidadão comum, com seus defeitos e virtudes, ao mesmo tempo que mostra a vida dos milhares de brasileiros que fogem a cada dia da sua terra natal em busca de melhores condições de (sobre)vida em uma terra estranheira, de língua estranha e hábitos diferentes. Mostra a dificuldade em se aceitar o outro, a perseguição e a falsa democracia estampada nos relatórios oficiais. Jean Charles é um filme que conta a história do homem comum, numa terra incomum, com uma simplicidade que assusta ao mesmo tempo que exorta o espectador a uma reflexão.

Se você ainda não assistiu, não faça como eu pensei em fazer, esperar sair no dvd e tal, vá ao cinema e veja, pois vale a pena. Espetáculo garantido!

Eu Vi Violência Gratuita (Funny Games U.S.)

Eis um filme que nos primeiros minutos me deixou bem empolgado. Apesar de ter sido filmado de 2007, o filme tem ares de que fora filmado na década de 80. A impressão inicial foi a de que Kubrick tivesse se juntado Tarantino para filmar um mix entre Laranja Mecânica e Cães de Aluguel ( o fato de Tim Roth, o Mr. Pink de Cães de Aluguel ser o protagonista desse filme é só um detalhe). Um filme bom, com boas doses de sangue e sadismo (com um nome desses não poderia ser diferente) e que agrada muito na primeira metade, até o ápice na metade do filme, quando este cai vertiginosamente, como em uma montanha russa, até um final mediocre. O diretor e roteirista Michael Haneke possui um outro filme, de 1997, com um nome semelhante, Funny Games. Um predecessor? Talvez um ramake? Quem sabe um dia eu o assista? (ok, acho que não).

Eu vi Kung Fu Panda

Eis uma animação americana tradicional com bichinhos. Ok vou parar de menosprezar o desenho *rs Kung Fu Panda é uma animação agradável, engraçadinha, e com uma bela lição que realmente compensa os seus 80 minutos de duração. Infelizmente esperava um desenho mais bonachão, e no final das contas apenas uma das cenas do filme me fez morrer de rir, ainda assim vale a pena. Boa pedida!

Eu vi Queime Depois de Ler (Burn After Reading)

Eis um filme da qual eu não conhecia nada antes de começar a assistir e que me surpreendeu bastante! No início alguns grupos personagens com histórias tão diversas entre si que com o decorrer da história vão se aproximando, em uma versão cinematográfica do velho ditado popular “quem conta um conto aumenta um ponto”. O filme é capaz de te fazer falar sozinho, coisas como “não, agora não”, em alguns momentos Os destaques são os já bem conhecidos George Clooney e Brad Pitt, que foram perfeitos nos seus respectivos papéis. Vale muito a pena!

Eu vi Sim Senhor (Yes Sir)

Há tempos que não assistia um filme de Jim Carrey e... poxa... que decepção. Uma tentativa de se fazer um filme alternando entre o significado profundo e o pastelão do início da carreira. Uma decepção!

Eu vi Hancock

Ao começar a assistir esse filme eu pensei: esse filme será uma bosta! E ao terminar, que suroresa! Hancock conta a história de um Super-Herói, nos moldes de Superman com superforça, voo, etc, que tem sérios problemas comportamentais e de relações públicas. Uma história no melhor estilo Marvels. Um bom filme, que vale a pena ser assistido!